domingo, 3 de janeiro de 2010

Encontros e Desencontros

Chuva no telhado
E você a meu lado
Numa sintonia sem igual
Numa troca de calor,
de amor,
sem querer ver o tempo passar (pra quê?).

E o amor se faz assim:
Cúmplice,
Suave ao toque,
Respiração acelerada,
Murmúrios doces,
E uma imensa explosão de desejo.

Nossos corpos não se afastam.
Ao contrário, estão cada vez mais entrelaçados.
Nosso olhar confirma a ternura do momento,
e o quanto nos amamos,
Na dimensão do quarto que nos acolhe,
não há lugar para mais nada
a não ser amar, amar e amar.

Tudo é mágico e perfeito.
Mas, de repente, a chuva não faz mais barulho; não mais embala os amantes.
Os pássaros interrompem seus cantos.
Nossos olhos não brilham mais.
Nossos rostos anunciam os momentos seguintes:
de solidão;
de inquietação ( própria dos que amam );
de separação.


Em compasso de espera,
os amantes esperam mais uma semana, dolorosa semana.
Com chuva no telhado?
Com você a meu lado?
Quem sabe?

Nenhum comentário: