domingo, 3 de janeiro de 2010

Novos Tempos

Mudanças movimentam nossos dias,
nossos pensamentos,
nossas atitudes.
Perspectivas de dias melhores
Ou piores?
Como saber sem experimentar?

Insisto.
Afago seu rosto,
beijo sem parar.
sussurro algo em seu ouvido:
doces palavras
que soam bem
de querer bem


Mas você, no labirinto em que está,
sofre,
pensa,
tem medo do novo,
do que está por vir
das incertezas que inquietam.
Mesmo assim não hesita,
arrisca-se,
atira-se à novidade,
buscando aquilo que é fundamental à vida:
essa tal felicidade!

Encontros e Desencontros

Chuva no telhado
E você a meu lado
Numa sintonia sem igual
Numa troca de calor,
de amor,
sem querer ver o tempo passar (pra quê?).

E o amor se faz assim:
Cúmplice,
Suave ao toque,
Respiração acelerada,
Murmúrios doces,
E uma imensa explosão de desejo.

Nossos corpos não se afastam.
Ao contrário, estão cada vez mais entrelaçados.
Nosso olhar confirma a ternura do momento,
e o quanto nos amamos,
Na dimensão do quarto que nos acolhe,
não há lugar para mais nada
a não ser amar, amar e amar.

Tudo é mágico e perfeito.
Mas, de repente, a chuva não faz mais barulho; não mais embala os amantes.
Os pássaros interrompem seus cantos.
Nossos olhos não brilham mais.
Nossos rostos anunciam os momentos seguintes:
de solidão;
de inquietação ( própria dos que amam );
de separação.


Em compasso de espera,
os amantes esperam mais uma semana, dolorosa semana.
Com chuva no telhado?
Com você a meu lado?
Quem sabe?