sábado, 11 de outubro de 2008

O Chamado

Há um momento em que precisamos escolher o rumo de nossas vidas, que caminho tomar, que rédeas voltar a segurar, para que não nos machuquemos ali adiante. É claro que faz parte da vida cicatrizar feridas e contrair novas, mas se está ao nosso alcance minimizar qualquer sofrimento, por que não?
Mudar é sempre importante e, muitas vezes, é uma palavra de ordem! Nem que seja retroagir para processar uma mudança mais sólida, mais consciente, mais justa. Como se, numa fração de segundos, a vida nos chamasse para a realidade e soprasse aos nossos ouvidos palavras que despertam a nossa consciência para a reconstrução. Mas reconstruir o quê? Tudo. A parceria, a amizade, a solidariedade, a complacência (tão esquecida atualmente), a disponibilidade... e atender, como na música de Marina, ao "Chamado" - de viver a vida conscientemente, de preservar o amor, de ver a vida sob o ângulo da paz interior acima de qualquer angústia que possa inquietar a alma. A inquietude tira-nos do foco, gera uma desconcentração desconfortável e coloca-nos no alvo de um destruidor furacão que nos arruinará. Então salvemo-nos enquanto é tempo!

Um comentário:

Unknown disse...

"Tudo novo de novo", como antes!

Como antes?

É inevitável movimentar-se. E mesmo respondendo aos "chamados" a própria música alerta:

Onde é que vai dar, onde é que vai dar... Não sei!

Seja bem vinda aos "bastidores" do caos!